Que a maioria das crianças adora se sujar com tintas e usar a criatividade com elas não é novidade, certo? É por isso que o handprint, técnica artística que em português significa “pintura com as mãos”, popularizou-se entre educadores e tornou-se uma prática muito útil na hora de ensinar.
A técnica utiliza tintas e pincel ou esponja para pintar mãos e dedos e, a partir daí, colorir e carimbar símbolos e formas em papel, cartolina, quadro, azulejo e outros materiais que a criatividade permitir!
O que parece apenas uma brincadeira, é um caminho para deixar as crianças livres para criarem e compreenderem novos conteúdos como cores, alfabeto, animais e números. E essa técnica simples e divertida pode ser utilizada para prática de uma nova língua de maneira leve e descontraída.
Ao utilizar diferentes cores, o handprint ajuda na memorização das palavras trabalhadas. Abuse dos tons e faça misturas diversas entre eles. Além da prática da pronúncia das cores, as novas descobertas também serão incríveis.
Outra ideia para utilizar o handprint na hora do aprendizado é desenhar as letras do alfabeto nos dedos e nas folhas em branco, pronunciando-as em inglês. Se o objetivo for a assimilação dos animais, desenhe-os e pinte-os com as pontas dos dedos. E para deixar a proposta ainda mais desafiadora e divertida, carimbe as palmas das mãos e transforme as impressões em diferentes bichinhos.
As possibilidades de brincadeiras com a técnica não param por aí! Para mostrar para a criança como ilustrar os números, rabisque-os junto com ela, destacando cada um em inglês. Explore também quantidade, fazendo riscos, círculos ou desenhos.
Na contação de histórias, o handprint se encaixa muito bem, deixando o momento ainda mais lúdico e criativo. Ao longo da narrativa, use as cores para desenvolver cenários e passar um pouco do conto para o papel.
Por meio dessa técnica, a criança desenvolve o lado criativo e motor e aprimora a memória, o conhecimento, a fala e a capacidade de concentração e resolução de problemas. Ela aprende de maneira positiva, divertindo-se com a família. Sem perceber, cria memórias não apenas dos conteúdos linguísticos, mas também afetivas.